Estruturar e modernizar a intralogística de aeroportos é um processo irreversível que representa economia e agilidade
Quando saímos de férias, tudo o que queremos é relaxar e não pensar em nada. Até fazer e desfazer a mala vira tarefa árdua para quem só está pensando em descansar e curtir, isso sem contar o tempo que, muitas vezes, perdemos aguardando o despacho de bagagens nas imensas esteiras de embarque e desembarque. Nesse momento, alguns de vocês já se perguntaram o porquê de tanta demora? A complexidade de uma operação aeroportuária se estende tanto na manutenção dos aeroportos quanto no meticuloso trajeto percorrido pelas bagagens.
Os números do setor são astronômicos. De acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), todos os dias mais de US$ 17,5 bilhões em mercadorias são transportados em aviões – número que representa 35% de todo o comércio mundial. Para este ano, a previsão é de que 4,3 bilhões de pessoas e 4 bilhões de malas viajem de avião.
Aqui no Brasil, 98% dos embarques e desembarques estão concentrados em 65 aeroportos, sendo 18 deles internacionais. De acordo com o Ministério da Infraestrutura, o país é o segundo em número de aeroportos, e o terceiro em aviação comercial doméstica. Em 2017, transportou 1,08 milhão de toneladas de carga.
Com esses dados, fica difícil imaginar que os aeroportos sobreviverão sem a Logística 4.0, que abrange preceitos de ciberespaço, internet das coisas, sistemas autônomos e inteligentes focados em equipamentos, e soluções específicas para os setores logístico e intralogístico.
Para se ter uma ideia, a modernização dos aeroportos e a automação dos processos aeroportuários é algo tão irreversível e vantajoso que a expansão do Aeroporto Internacional Al Maktoum, em Dubai, foi paralisada para que sua arquitetura possa ser retrabalhada a ponto de acomodar novas tecnologias e conceitos, como a Logística 4.0.
No Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, um dos mais modernos do país, uma estrutura de proporções gigantescas cuida do transporte de 35 mil malas diariamente. O sistema automatizado de distribuição de bagagens, com 5 km de esteiras, permite rastrear e localizar as malas em tempo real. Nas esteiras, os itens são separados pelo destino e seguem para a rota correspondente. Tudo isso acontece no subsolo do aeroporto e, ao longo de todo esse caminho, as malas só são manuseadas por pessoas no momento do check-in e ao final do processo, quando são colocadas em carretas e transportadas até o avião. Além de agilidade e segurança, a automação e uso de equipamentos de ponta evitam avarias e extravios.
Exercendo um papel importante nessa cadeia, a Jungheinrich está presente em diversos aeroportos no mundo, com soluções para as áreas internas e externas. Os equipamentos mais procurados são os rebocadores, que possuem capacidade de transporte entre 10 e 28 toneladas; transpaleteiras elétricas, que circulam no interior dos aeroportos e empilhadeiras contrabalançadas elétricas que movimentam as cargas no interior do depósito aeroportuário.
Os equipamentos elétricos representam a melhor alternativa para a conquista das metas sustentáveis estabelecidas pelo segmento aeroportuário. Até o ano de 2050, o setor deve cortar suas emissões de carbono em 50%.
AGILIDADE E SEGURANÇA COM EQUIPAMENTOS JUNGHEINRICH
Entre os cases de sucesso da Jungheinrich nesse segmento está nossa atuação no aeroporto de Hamburgo, na Alemanha, um dos mais movimentados do mundo. Com um fluxo anual de mais de 10 milhões de peças de bagagem, o aeroporto conta com nossos equipamentos para vencer seus grandes desafios logísticos.